sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Carnavalesco
Oh, minha Nossa Senhora
Ver minha Escola
erguer o troféu
não tem preço!
Me dê licença, mas vou tirar o chapéu
pro carnavalesco!
Deve ser obra divina
que protege, que ensina
os dons ao criador
Coisa mais bonita
é ver atrás da mente criativa
Tanto suor, tanto amor
Entre cortes, plumas
e patês
se acostuma
a ver o Sol nascer
pela janela do barracão
Não tem Lua
que faça escurecer
nem chuva
que deixe esmorecer
o brilho... a paixão!
És a alma da Escola
juntos construímos uma vida
Tuas invenções inventam as histórias
que contamos na Avenida!
Ô, seu julgador
Quero nota dez
para fantasias, alegorias
e adereços
Bateria
e Samba-enredo
Mas, por favor, seja gentil
pois pro carnavalesco
eu quero é nota mil!
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Talvez eu precise...
Talvez eu precise gritar,
e não sei precisar
onde larguei minha voz
talvez ainda esteja gritando pelo "nós"
que nunca existiu
ou talvez esteja presa aos deznós
que a garganta não engoliu
Talvez eu precise dizer,
e não tenho palavras
as perdi por aí,
quando você
as falava, eu acreditava
e percebi
que hoje, só palavra cruzada
mas na garganta...
já não adianta
Talvez eu precise ser
mas não sei quem mais sou
ou o que restou
de mim
talvez eu seja uma flor
perfumada de jasmim
Talvez seja um furor
Talvez seja fim
e não sei precisar
onde larguei minha voz
talvez ainda esteja gritando pelo "nós"
que nunca existiu
ou talvez esteja presa aos deznós
que a garganta não engoliu
Talvez eu precise dizer,
e não tenho palavras
as perdi por aí,
quando você
as falava, eu acreditava
e percebi
que hoje, só palavra cruzada
mas na garganta...
já não adianta
Talvez eu precise ser
mas não sei quem mais sou
ou o que restou
de mim
talvez eu seja uma flor
perfumada de jasmim
Talvez seja um furor
Talvez seja fim
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