Ziringuidum

Um pouco de samba, um pouco de poesia...

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sexta-feira, 11 de março de 2011

Tuas mentiras


Não tem explicação
Não dá para entender
Parece que fizeste
mandinga para me ter
Podias me dizer então
Como é que se faz para reverter
Não quero mais essa paixão
o que eu queria era você

Não foi macumba nem prece ao santo do dia
o seu trabalho foi outro...
Foi dizer mais do que podia
ser um mentiroso...
Fazer promessas jamais cumpridas
me dar tantas alegrias...

Mentiras...
me deixaram aqui no chão
Me tira
por favor, dessa ilusão
Me faz ver, que com você
nunca me houve o amor
e sem você
posso me ver livre da dor

Eu sei, bem sei
não era para eu ser tua
O problema é que acreditei
em toda sua loucura
Eu já sei, mas meu coração não quer entender...
Na verdade
ele não sabe
Como que se faz para te esquecer

Mentiras...
me deixaram aqui no chão
Me tira
por favor, dessa ilusão
Me faz ver, que com você
nunca me houve o amor
e sem você
posso me ver livre da dor

Liberdade?


Hei, liberdade

Serás mesmo tu, o caminho?

Fizeste-me esquecer de ter saudades

é verdade...

E hoje livre, sou também sozinho


Libertaste-me da dor

devo saber

Mas o que tu não sabes

É quanta saudade

eu tenho desse doer


Dai-me força, liberdade

para ser livre

Diga-me como é que se vive

sob teus devaneios

Se é que tu existes

por favor, diga-me a que veio


É liberdade...

como te quis, e como não te quero mais

Hoje, lhe peço: Deixa-me em paz

Aliás,

Mudarei teu nome ao me livrar dessa ilusão

Passarei chamar-te solidão!


Se liberdade é quem livra

Livrai-me então, liberdade

de ser livre

Livrai-me de ser só

e de ser só, ser teu refém

Livrai-me de todo o mal,

Amém!