Ziringuidum

Um pouco de samba, um pouco de poesia...

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sempre só


Não é só o sentir-me só

que me aperta o nó

que tenho na garganta

Tristeza maior

é ver tudo virar pó

E hoje ser só é a minha vingança


Hoje só,

só me resta a dó

De quem me é só uma lembrança


Solidão, me ensina

A dar a volta por cima

Me deixa levar essa vida

sem medo e sem dor

Solidão ameniza

a dor de estar sozinha

quando me deixa ser quem eu sou


Agora só, não sou assim tão sozinha

Hoje me tenho

mais do que quando me tinhas

Sou só, como sempre fui só

E só não sabia...

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